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Maringá,03/09/2025

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Mulher morta a facadas pelo ex-marido.

RICTV/P.CIVIL
Mulher morta a facadas pelo ex-marido. Reprodução redes sociais

Kelsileny Rysik Barbosa, 34 anos, foi morta a facadas pelo ex-marido em Ibiporã, norte do Paraná.
Tinha dois filhos pequenos, de nove e sete anos. O assassino, Dhekson Cardoso, ignorou uma medida protetiva que já estava em vigor contra ele. Mesmo proibido de se aproximar, perseguiu, ameaçou e, no domingo, esperou pela vítima em sua própria casa para matá-la.
Kelsileny Rysik Barbosa tinha uma medida protetiva contra o ex-marido, já que recebia diversas ameaças. No entanto, na última sexta-feira (29), de acordo com a RICtv, o homem foi até a casa da mulher.
Com medo, ela foi dormir na casa dos tios que moram no mesmo bairro. No domingo (1°), ela retornou em casa com uma moto do tio para pegar algumas roupas, quando chegou na residência ele já estava esperando.
Após o crime, Dhekson Cardoso, fugiu do local levando a motocicleta do tio de Kelsileny. 
Mais tarde, em Jataizinho, ele ateou fogo na moto e foi encontrado morto em uma chácara.
A cena se repete no Brasil todos os dias.
A vítima denuncia, a Justiça concede uma “proteção” no papel, mas o agressor age como se nada tivesse valor. A pergunta é direta: nossas leis realmente servem para proteger mulheres, ou apenas para constar em estatísticas e discursos oficiais?
Não há como aceitar que medidas protetivas funcionem apenas como formalidade.
De que adianta determinar distância mínima se não há fiscalização?
De que adianta criminalizar a violência doméstica se o agressor continua livre para agir?
No caso de Kelsileny, o resultado foi o pior: uma mulher morta, duas crianças órfãs e um criminoso que só parou, porque decidiu tirar a própria vida.
Enquanto não houver punições rápidas, monitoramento efetivo dos agressores e responsabilidade do Estado em garantir que uma decisão judicial seja cumprida, feminicídios continuarão acontecendo com a mesma facilidade com que se lavra uma medida protetiva.
A morte de Kelsileny expõe uma verdade incômoda: o sistema legal brasileiro não tem sido capaz de salvar as mulheres que recorrem a ele. E se a lei não protege o que podemos fazer para melhorar????




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