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Maringá,16/07/2025

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Cid reafirma que Bolsonaro leu e sugeriu alterações

Andre Richter/ Agência Brasil
 Cid reafirma que Bolsonaro leu e sugeriu alterações Antônio Cruz/Agência Brasil

O tenente-coronel Mauro Cid afirmou, nesta segunda-feira (14), que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve acesso direto à chamada minuta do golpe – documento que previa a prisão de ministros do STF e a decretação de novas eleições em 2022.
A declaração foi dada durante depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais sobre os núcleos 2, 3 e 4 da suposta trama golpista. Cid, que atuou como ajudante de ordens no governo Bolsonaro, é delator no inquérito e foi convocado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como testemunha da acusação.
Segundo o militar, o então assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins – que também é réu no processo – levou um jurista para duas reuniões com Bolsonaro, nas quais o documento foi apresentado e discutido.
Durante os encontros, Bolsonaro leu o texto e teria pedido alterações. O conteúdo original previa a prisão de diversas autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após revisão, o documento passou a mencionar apenas a prisão de Moraes, segundo o delator.
“O documento era composto de duas partes. A primeira eram os ‘considerandos’, com possíveis interferências do STF e do TSE no processo eleitoral. A segunda, tratava da prisão de autoridades e da decretação de eleições”, relatou Mauro Cid.
O depoimento foi prestado por videoconferência, sem permissão para gravações, transmissões ou imagens, conforme determinação do STF. No entanto, advogados de defesa e a imprensa acompanham os trabalhos.
Nova fase no STF
A investigação entra em nova etapa nesta semana. A partir desta terça-feira (15), o Supremo Tribunal Federal ouvirá as testemunhas de defesa dos réus que integram os núcleos 2, 3 e 4.
Os depoimentos estão previstos para ocorrer até o dia 23 de julho.
Em junho, o STF já havia tomado os depoimentos relacionados ao Núcleo 1, formado pelo ex-presidente Bolsonaro e outros sete aliados.




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