O projeto de duplicação da Avenida Sincler Sambatti, apresentado pela Prefeitura de Maringá, está gerando polêmica entre moradores e comerciantes.
A principal queixa é que, do jeito que está, a obra pode dificultar os acessos entre os bairros da região, atrapalhando tanto a mobilidade quanto o comércio local.
Na reunião realizada no Conjunto Cidade Alta, cerca de 80 pessoas participaram do debate.
Moradores disseram que querem melhorias, mas que o projeto precisa levar em conta a rotina de quem vive na região. “Queremos uma obra que respeite a mobilidade da população”, afirmou Renata Gomes, presidente da Associação de Moradores do Sanenge III.
Comerciantes também estão preocupados.
O gerente de um posto de combustíveis teme queda nas vendas e até demissões se não houver retornos próximos. “Sem acesso, as vendas caem e, numa dessas, 50 funcionários podem ficar desempregados”, disse.
O projeto prevê viadutos, trincheiras, ciclovias e um investimento de R$ 400 milhões, além da duplicação do Contorno Sul. Segundo a vereadora Ana Lúcia, mais de 60 mil pessoas serão diretamente afetadas e precisam ser ouvidas.
As reivindicações levantadas na reunião serão reunidas em um relatório, que será entregue à Prefeitura. Por enquanto, o município apenas se comprometeu a receber o documento, sem garantir mudanças no desenho atual.
O que prevê o projeto

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  11 viadutos

  
  


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  3 trincheiras

  
  


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  1 ponte

  
  


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  4 passagens inferiores para veículos leves

  
  


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  6 trechos de vias marginais

  
  


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  10,6 km de vias marginais, acessos e ramos

  
  


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  12 km de ciclovia

  
  


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  Investimento estimado: R$ 400 milhões