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Maringá,06/05/2025

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Cardeais apontam quanto tempo deve durar votação

hugogloss.uol.com.br
 Cardeais apontam quanto tempo deve durar votação Fotos: Getty Images

A Igreja Católica espera projetar uma imagem de unidade durante o conclave, que começa nesta quarta-feira (7). Conforme o g1, espera-se que o novo papa seja escolhido em no máximo três dias. Para os cardeais de vestes vermelhas, a decisão rápida irá evitar a impressão de que estão divididos e que a Igreja “está à deriva” após a morte do papa Francisco.
Antes da votação secreta que ocorrerá na Capela Sistina, o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chavez já havia sugerido o período para a escolha. “No máximo três dias”, previu com confiança, segundo o portal.
A duração média dos últimos dez conclaves foi de 2 a 3 dias, e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições, por exemplo, foram concluídas em apenas dois dias. A primeira ocorreu em 2005, quando o papa Bento XVI foi escolhido, e a outra em 2013, quando Francisco terminou eleito.
No entanto, ainda não é possível determinar por quanto tempo se estenderá a votação deste ano. O processo seguirá pelo período julgado necessário, até que um candidato obtenha uma maioria de dois terços que, enfim, anuncia ao mundo que um novo papado começou.

“Claramente, quanto mais votações há, mais difícil a situação se torna. Mas os sinais indicam que eles querem avançar rapidamente”, afirmou Giovanni Vian, professor de história do cristianismo na Universidade Ca’ Foscari de Veneza.

Parte dos 133 cardeais esperados na Capela Sistina amanhã são considerados possíveis papas há anos. Outros só ganharão destaque durante as atuais reuniões diárias, conhecidas como congregações gerais, nas quais é discutido o futuro da Igreja. Desde a morte de Francisco, o favoritismo cresceu para o cardeal italiano Pietro Parolin e o prelado filipino Luis Antonio Tagle.
Votação
A votação inicial no conclave serve como uma espécie de teste informal, em que diversos nomes são amplamente mencionados. Uma parcela dos votos é simbólica, oferecida como gestos de respeito ou amizade antes que a eleição mais séria comece no dia seguinte.
Posteriormente, são realizadas duas votações pela manhã e duas à tarde. De acordo com as regras do conclave, se ninguém for escolhido após os três primeiros dias, os cardeais devem fazer uma “pausa de oração” de um dia antes de continuar.
“Se não tivermos um novo papa rapidamente, isso mostrará que o impulso pelos favoritos se esgotou muito rapidamente”, avaliou o padre jesuíta e comentarista do Vaticano, Thomas Reese. “Também reforçará o fato de que há muitos cardeais ali dentro e que eles simplesmente não se conhecem muito bem”, acrescentou.

Por fim, Reese opinou sobre o conclave deste ano. “Não entraria em pânico se não tivermos um papa até o final do segundo dia, mas se ainda não houver fumaça branca ao final do terceiro dia, aí começamos a ficar preocupados”, admitiu.

O papa Francisco nomeou cerca de 80% dos cardeais eleitores, muitos deles em dioceses distantes, como uma tentativa de fortalecer a Igreja em áreas onde antes tinha pouca presença. Isso significa que esta será a primeira votação para a grande maioria dos participantes, e que muitos dos que estarão sentados sob os afrescos de Michelangelo terão tido pouca oportunidade de se conhecer previamente. 
Desta forma, a atual configuração pode abrir espaço para os chamados “grandes eleitores”, que surgiram discretamente em anos anteriores para promover candidatos nas reuniões pré-conclave e depois influenciar opiniões à medida que a votação se define.





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