Barco Hospital afunda em Rondônia

Um dia após o naufrágio, o Barco Hospital Walter Bártolo, do governo estadual, continua a pique. A embarcação foi arrastada pela correnteza do rio Mamoré, na madrugada de ONTEM(30 de Abril), em Guajará-Mirim, e trombou. O prejuízo total ainda não foi calculado, no entanto, o barco foi adquirido por R$ 4 milhões, em 2016, quando entrou em operação.
Equipado para atendimentos clínicos de saúde, o Walter Bártolo tinha diversos equipamentos e aparelhamentos uma vez que funcionava como centro de saúde flutuante.
Técnicos especializados da Marinha do Brasil e da Polícia Técnica foram acionados para periciar a embarcação e desvendar sobre o sinistro que resultou no naufrágio desta valiosa unidade de saúde flutuante. Ainda não há previsão para a remoção da embarcação e nem é sabido se haverá aproveitamento da estrutura. Como o rio Mamoré tem correnteza e o barco foi arrastado, a estrutura pode ter sofrido sérias avarias.
Até o momento, o que se sabe é que a embarcação retornava de uma missão de atendimentos de saúde e estava em manobra de ancoragem num porto fluvial. No momento do sinistro, a equipe de saúde e apoio não estava a bordo. O acidente não teve vítima, mas os prejuízos são enormes.
Além da perda material, o naufrágio causa transtornos para as populações ribeirinhas das bacias dos rios Mamoré e Guaporé, que eram atendidas pela unidade de saúde flutuante. O barco hospital também fazia integração de saúde com a Bolívia, país que faz fronteira com o Brasil e tem problemas de saúde em comum
O Barco Hospital Walter Bártolo foi adquirido e entrou em operação em 2016, durante o governo de Confúcio Moura, sendo uma redenção para os atendimentos de saúde de comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas.
Era equipado com consultórios médicos, salas de enfermagem, triagem, nebulização, procedimentos e curativos, sala de coleta e laboratório, farmácia, cozinha e lavanderia.
Através das redes sociais, o atual senador Confúcio Moura lamentou o incidente e pediu rigorosa apuração e punição aos responsáveis. “Uma perda irreparável para as comunidades ribeirinhas, que dependiam desse atendimento essencial em saúde, odontologia e pequenas cirurgias”, ressaltou.
O autor do projeto também declarou que “Ver algo com tanto valor social sendo destruído assim dói demais. Não sabemos ainda o que causou o afundamento, mas é preciso apurar com seriedade. Se houve negligência, o responsável precisa responder.
O prejuízo não é só material — é humano,” declarou Confúcio. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) informou que “todas as licenças, os laudos e as manutenções da embarcação estão em dia”, e que, “a embarcação estava atracada na margem do rio e havia retornado, há dois dias, de uma missão realizada em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim”.
A Secretaria de Estado de Saúde confirmou que não teve vítimas no sinistro.
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