Jaqueline Herzig da Silva, de 35 anos, morreu no último dia 28 de junho, dois dias após ter sido baleada por um policial militar (PM), em São Carlos, no interior de São Paulo. 
Segundo a PM, ela estava fora de controle, ameaçava a irmã com um facão e teria tentado avançar contra os policiais envolvidos na ocorrência. 
Segundo o registro policial, os agentes foram acionados à Rua Martiniano de Castro Junior para uma ocorrência em que havia uma mulher armada com uma faca, “descontrolada e ameaçando pessoas” no local. 
Ao chegar no endereço, os PMs escutaram choros e gritos vindos da residência e foram informados pelos vizinhos que ali acontecia uma briga.
Como foi ação da PM, segundo o B.O.
Segundo a PM, uma mulher saiu da casa acompanhada de uma criança chorando, dizendo que a irmã estava com um facão em mãos. Na sequência, Jaqueline saiu do imóvel com uma das mãos para trás.
A equipe policial mandou a mulher mostrar as duas mãos e, nesse momento, a suspeita mostrou que estava com um facão e que não iria soltar a arma, partindo para cima da própria irmã, assim como os policiais presentes no local. 
De acordo com o boletim de ocorrência, Jaqueline tentou golpear os PMs com o facão, mas não acertou os agentes.
Um dos policiais tentou um disparo de teaser, mas errou a mulher.
Ela seguiu avançando contra a autoridade, momento em que um deles repetiu o tiro de teaser, acertando-a no abdômen, e outro agente realizou um disparo de arma de fogo, a atingindo no seio direito. Jaqueline caiu no chão.
Após cair no solo, os agentes continuaram usando a arma não letal enquanto chutaram o facão usado pela suspeita para longe.
O resgate foi acionado e Jaqueline foi encaminhada à Santa Casa de São Carlos, onde passou por cirurgia e ficou na UTI.
A irmã de Jaqueline contou às autoridades que a mulher é usuária de drogas há muito tempo, mas que nunca aceitou ser internada. Jaqueline foi sepultada na última quinta-feira (29/6m no Cemitério Nossa Senhora do Carmo. Ela deixou deixou dois filhos.