Dormir pouco ou demais faz mal?

A pergunta “quantas horas eu preciso dormir” é uma das mais comuns quando o assunto é saúde e bem-estar. Especialistas destacam que a quantidade de sono necessária varia conforme a idade, e seguir essas recomendações pode ajudar a manter o equilíbrio físico e mental. Dormir menos do que o indicado prejudica o sistema imunológico, a memória e até o humor.
Por outro lado, exagerar no tempo de descanso também pode trazer riscos. Por isso, entender as faixas ideais de sono é fundamental para uma vida mais saudável. Necessidade de sono muda com o passar dos anos
Desde o nascimento até a velhice, o organismo humano passa por diferentes exigências de descanso. Bebês recém-nascidos, por exemplo, precisam de um número elevado de horas de sono por dia, enquanto adultos têm uma necessidade bem menor.
Essas variações estão relacionadas ao desenvolvimento físico e cerebral.
O sono, principalmente nas fases iniciais da vida, é essencial para o crescimento e a consolidação da memória.
Crianças e adolescentes demandam mais tempo na cama
A infância e a adolescência são períodos marcados por um maior número de horas de sono necessárias. Crianças em idade pré-escolar, por exemplo, devem dormir entre 10 e 13 horas por dia, segundo especialistas em medicina do sono.
Adultos devem buscar equilíbrio entre trabalho e descanso
Na fase adulta, o ideal é dormir de 7 a 9 horas por noite. Embora muitos adultos não consigam atingir essa meta por conta da rotina, é importante tentar manter uma regularidade.
Dormir menos que o recomendado pode causar cansaço excessivo, dificuldade de concentração e até doenças cardiovasculares. A dica é estabelecer horários fixos para dormir e acordar, criando um padrão saudável.
Idosos também têm suas especificidades de sono
Com o envelhecimento, o organismo passa a ter menos necessidade de horas de sono. Pessoas com mais de 65 anos geralmente ficam bem com 7 a 8 horas de descanso por noite. Apesar disso, é comum que os idosos enfrentem dificuldades para manter o sono contínuo. Problemas como insônia e despertar precoce são frequentes, mas podem ser minimizados com acompanhamento médico.
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