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Maringá,15/05/2025

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Sindicato de irmão de Lula envia carta ao Congresso

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Sindicato de irmão de Lula envia carta ao Congresso

Alvo de investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), que tem o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vice-presidente, distribuiu uma carta a deputados federais e senadores se defendendo das denúncias de envolvimento no esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS.
A entidade, cuja arrecadação somou R$ 90 milhões em 2023, está no rol de investigadas por desvios que podem chegar a R$ 6 bilhões.
Apesar disso, o Sindnapi não foi incluído no processo movido pela Advocacia-Geral da União (AGU) para bloqueio de bens e ressarcimento dos descontos irregulares.
De acordo com o documento, os “ataques” ao sindicato têm o objetivo de atingir o governo.
“A única explicação seria o fato de o vice-presidente da entidade ser Frei Chico, irmão do presidente Lula, revelando um uso político da operação para atacar o governo e enfraquecer uma entidade combativa e respeitada”.
Ainda segundo a carta, o aumento no número de associados do Sindnapi foi gradual e compatível com a ampliação dos benefícios oferecidos desde 2019, como seguro de vida, auxílio funeral e serviços de saúde preventiva.
“Durante a pandemia, muitos idosos buscaram proteção para suas famílias, impulsionando novas adesões – ainda assim, o crescimento mensal não ultrapassou 3%”.
O sindicato diz ainda que denunciou os descontos indevidos em 2017, no governo de Michel Temer (MDB), e em 2021, na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
“E em 2023, com Lula, a entidade levou o tema ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), alertando para o avanço de práticas irregulares por associações fraudulentas.
O problema foi ignorado por anos até que, mais recentemente, medidas começaram a ser tomadas par apurar os fatos”, completa o texto.
Biometria
No relatório da PF que detalha o esquema bilionário de fraudes no INSS, a Polícia Federal aponta que Sindnapi atuou sem cumprir os requisitos exigidos para realizar descontos em benefícios previdenciários.
De acordo com um ofício da Dataprev – estatal responsável pelos dados previdenciários e pela implementação das exigências técnicas – publicado ainda em 2024, o Sindnapi não havia validado a biometria facial dos beneficiários.
Na carta, o sindicato rebate dizendo conta com um “sistema moderno de filiação – incluindo “biometria facial, assinatura digital e reconhecimento de firma” e que passou por auditoria independente, que teria validado 97,14% dos cadastros. “Os demais foram corrigidos”.




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