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Maringá,10/11/2025

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A cautela de Ratinho Junior e o nervosismo da base aliada

Politicamente/J.DA REDE/PORTALE.V.
A cautela de Ratinho Junior e o nervosismo da base aliada Reprodução JORNAL DA REDE

A sucessão ao Palácio Iguaçu em 2026 é o principal tabuleiro político no Paraná, e o governador Ratinho Junior (PSD) é quem move as peças. Contudo, a sua conhecida cautela em tomar decisões, característica marcante das suas duas gestões, tem gerado ansiedade e crescentes questionamentos dentro do seu próprio time.
O Dilema da demora e o alerta do líder
Ratinho Junior é conhecido por não tomar decisões em rompantes, preferindo ouvir conselheiros próximos e distantes antes de "bater o martelo". Essa postura, no entanto, está sendo questionada no atual contexto sucessório.
O deputado Luiz Cláudio Romanelli, líder do PSD na Assembleia Legislativa, vocalizou o que é senso comum nos bastidores. Em entrevista a rede de rádios RDR, de Paranavaí, Apucarana e Maringá nesta manhã de segunda-feira, o deputado Romanelli foi direto:
"Na minha avaliação, já deveria ter decidido (o sucessor)."
O líder do PSD argumenta que o partido não pode depender apenas da alta popularidade do governador (cerca de 80%) e precisa agir, especialmente com a possibilidade, cada vez mais palpável, de Ratinho Junior não se aventurar no plano nacional.
A Estratégia do Governador e o risco de racha
Alguns entendidos da área também destacam que o núcleo duro de Ratinho, por sua vez, planeja revelar a estratégia sucessória somente em 2026, pois dizem que a preocupação do governador é que, ao nomear um sucessor agora, o grupo político se divida, e o atrito "respingue" na gestão.
O texto político, no entanto, é claro: o racha no grupo não é novo. A união vista nas redes sociais, marcada por "sorrisos amarelos nos registros fotográficos," é apenas aparente.
Com um PSD inchado e a necessidade de definir quatro vagas principais (Governador, Vice, e duas ao Senado), o governador sabe que haverá fissuras e que terá de fazer escolhas com grandes consequências.
O "dilema e as peças no tabuleiro
Segundo o blog Politicamente, na cabeça da chapa, o grande dilema de Ratinho Junior está entre Guto Silva e Alexandre Curi.
Um será o candidato ao Governo e o outro será o candidato ao Senado.
Com o esfriamento da possibilidade de Jair Bolsonaro disputar o Planalto e seu isolamento político, o próprio governador pode concorrer à Câmara Alta (Senado), chutando para o alto um acordo prévio com o ex-presidente de que a chapa ao Senado em 2026 teria um do PSD e um do PL (no caso, Filipe Barros).
O ex-prefeito Rafael Greca é visto como o vice ideal, independentemente de quem for o cabeça de chapa.
Greca tem marcado presença ao lado tanto de Guto Silva quanto de Alexandre Curi, embora mantenha a postura de se colocar, por vezes, como um possível candidato ao Iguaçu.
O Medo do enfrentamento nas urnas
Ratinho Junior
tem em mente o cenário completo, mas teme as consequências de suas decisões. Embora o mantra do Palácio seja para que os pré-candidatos trabalhem para viabilizar a candidatura, nenhum dos sondados recuou.
Partidos aliados satélites já demonstram insatisfação e fortalecem o assédio aos pré-candidatos preteridos, deixando as portas abertas para que enfrentem o escolhido de Ratinho nas urnas. É justamente essa divisão que o governador busca evitar, o que justifica, politicamente, adiar a decisão para 2026, dificultando a costura de candidaturas alternativas.




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