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Maringá,05/09/2025

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Quadrilha desviou R$ 5 milhões pelo Brasil

AEN/PCPR
Quadrilha desviou R$ 5 milhões pelo Brasil Reprodução

A Polícia Civil desmantelou uma quadrilha com núcleo em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que desviou R$ 5,4 milhões de contas bancárias em nove estados do país.
A operação, iniciada a partir de uma investigação no Paraná, ocorreu simultaneamente no território paulista e no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Pará, Tocantins e Maranhão.
De acordo com o delegado Reinaldo Zequinão, da Polícia Civil do Paraná, 500 agentes cumpriram, nesta quarta-feira (3/9), 271 mandados – sendo 138 de busca e apreensão, 76 de bloqueios de contas e 57 de prisão, nos nove estados onde ocorrem a operação. 
Esquema desviou R$ 5,4 milhões de contas bancárias
O delegado Reinaldo Zequinão, explicou que os bandidos clonavam os números telefônicos das vítimas e acessavam contas bancárias – o que foi feito, inclusive, contra dois postos de gasolina.
Em seguida, subtraíam valores dessas contas, somando R$ 5,4 milhões pelo Brasil.
Para lavar o dinheiro desviado, a quadrilha utilizava uma técnica conhecida como “smurfing”, em que o montante subtraído era distribuído em quantias menores para um número maior de contas, pulverizando o dinheiro. “Isso tudo para dificultar o bloqueio e rastreio desses valores”, disse o delegado.
Estrutura da quadrilha
Conforme Zequinão, a investigação que resultou na operação deflagrada nesta quarta durou dois anos, e foi feita em parceria com o Ministério Público e o Judiciário.
A apuração mostrou a estrutura engenhosa da quadrilha, que atuava em pelo menos nove estados brasileiros, o que o delegado aponta como uma característica atual do estelionato.
“Os golpistas estão espalhados pelo Brasil e eles acessam vítimas em qualquer estado, justamente pela facilidade da informática, das redes sociais”, disse.
Segundo o delegado, o núcleo financeiro da quadrilha funcionava em Ribeirão Preto, no interior paulista.
A quadrilha contava ainda com gerentes regionais, que recrutavam indivíduos responsáveis por fornecer as contas bancárias.
Um dos próximos passos da investigação é compreender como funcionava o financiamento do grupo criminoso. “A gente acredita que existe financiamento. Esses golpes hoje em dia também são financiados”, afirmou. Para a Polícia Civil, o material apreendido deve embasar novas etapas da investigação e ampliar a responsabilização dos envolvidos.




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